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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

COMO FALAR DE POLÍTICA CONSTRUTIVAMENTE SEM ENTRAR EM UMA BRIGA




Conversar e, mais importante, ouvir aqueles que discordam de nós, é o princípio para uma conversa construtiva. Isso é uma forma inteligente de discutir política sem entrar em uma briga, veja mais...

Vivemos em uma época em que é muito difícil evitar uma conversa sobre política, porque quase tudo em nosso dia-a-dia se tornou político. E, infelizmente, uma diferença em pensamentos políticos pode gerar causas que acabam com amizades, relações comerciais e até mesmo casamentos.

É comum entender porque maioria das pessoas evitam em falar sobre política, e já passa da hora de superar esse desconforto e começar a conversar pra valer. Não posso ser tão ingênuo a ponto de acreditar que as simples conversas possam resolver os problemas ao redor do nosso bairro, da nossa cidade, do nosso estado, da nossa nação e nosso mundo, mas posso dizer com segurança que, não ter essas conversas torna esses problemas significativamente piores. 

Então, devemos começar a conversar e, mais importante, ouvir aqueles que discordam de nós dos assuntos políticos coerentes. Precisamos ter a conversa para que possamos chegar a uma "concordância de ideias".

Portanto aqui estão algumas estratégias de como falar sobre política sem entrar em uma briga:

1. NÃO TENTE EDUCAR NINGUÉM

Não comece uma conversa com a intenção de provar que alguém está errado ou mude de ideia! Pesquisas neurológicas mostram que é realmente difícil mudar nossas próprias mentes, quanto mais as de outra pessoa. Se esse é o seu objetivo, você ficará desapontado e provavelmente irritará a pessoa com quem está falando.

2. NÃO FAZER UM JULGAMENTO ANTECIPADO

Ouça as pessoas com a mente aberta! Se alguém gosta de um candidato que você odeia, isso não significa que você deve descontar tudo no que eles dizem. Quando se entra em uma discussão, de quem é melhor que quem ou em que todo mundo acredita que seu candidato é melhor que o dos outros, a única maneira de desarmar seu adversário é ouvi-lo. Se você o ouve, se você for corajoso o suficiente para realmente ouvir a história dele, você observará que, maioria das vezes, você pode ter feito algumas das mesmas escolhas, se tivesse vivido a vida dele em vez da sua.

3. MOSTRE RESPEITO

O respeito é mais importante que a tolerância! Respeitar outra pessoa é abster-se em fazer alusões ou de chamá-los de "certos nomes", descontando suas idéias ou usando interrupções frequentes para falar sobre eles ou deixá-los perplexos. Isso também significa revezar-se, de modo que você permita que eles respondam às suas perguntas e compartilhem um tempo igual para expressar seu ponto de vista. Mostrar respeito significa que você aceita que a outra pessoa tenha feito escolhas para o que acha que são boas razões e que você concede a ela o direito de expressar suas opiniões. A maioria das pessoas que você conhece acredita estar fazendo o melhor que pode. Eles realmente acreditam que seus candidatos ou suas políticas tornarão nosso mundo um lugar melhor. Pratique ver as pessoas com as quais você discorda, como pessoas que estão tentando alcançar um resultado positivo.

4. CAIA FORA DE CONVERSA SEM CONTROLE

As conversas mais importantes são aquelas em que as pessoas são as mais apaixonadas pelo assunto! Elas "podem" parecer confusas, frustrantes e até desconfortáveis, mas valem a pena. Esse tipo de conversa são necessárias se quisermos encontrar um espaço em comum e começar a resolver alguns dos sérios problemas que nossa sociedade global enfrenta.

Quando uma conversa se torna desajeitada ou difícil, tente trabalhar ela. Não faça uma piada ou mude de assunto, apenas trabalhe no constrangimento. Uma frase que eu sempre uso para fugir de algo do tipo é: "Não o condeno de forma alguma por pensar dessa forma, afinal, se eu estivesse no seu lugar, pensaria da mesma forma." e sempre funciona.

Pode ser tentador, assim que alguém expressar uma opinião sobre um assunto, você ironizar e fazer com que a conversa esquente, caia fora. Evidentemente, não estou recomendando que você permaneça debatendo com alguém que seja verbalmente abusivo ou intencionalmente ofensivo. Se alguém está insultando você, isso é um sinal claro de que ele não está interessado ​​em uma conversa política produtiva e você deve se afastar. Nesse caso, você provavelmente não chegará a um acordo sobre política. Você provavelmente não irá convencê-lo a mudar suas opiniões ou visão de mundo. Mas você pode levá-los a pensar com mais cuidado, e isso é valioso.

Mas se houver uma chance de você ouvir uma nova perspectiva ou aprender sobre a experiência de outra pessoa, vale a pena a frustração. Se houver uma chance de você esclarecer alguém com a sua opinião ou ajudá-lo a ver o lado oposto como humano e digno de respeito, vale a pena o tempo e o esforço.

Há um aprendizado na troca de idéias construtivas e críticas construtivas, mesmo aquelas que estão em oposição, mas, com respeito. Então, vamos nos preparar para ouvir coisas que não gostamos. Vamos ter prazer em ouvir de alguém idéias que estão em desacordo com as nossas, sabendo que novas perspectivas nos tornam mais fortes e mais sábios. 

Vamos começar a conversa?


POSSE E PORTE DE ARMA DE FOGO, O QUE MUDA COM A NOVA LEGISLAÇÃO.


TANTO A POSSE QUANTO O PORTE DE ARMAS SÃO PERMITIDOS NO BRASIL DESDE 2003.

O Estatuto do Desarmamento de 2003, permite que qualquer pessoa civil, desde que atenda os requisitos necessários, pode possuir ou portar, em caso de necessidade e por tempo determinado, arma de fogo, vejamos...

- Ter no mínimo 25 anos;
- Declarar o motivo pelo qual requer a posse ou porte, como necessidade por exercício de profissão de risco de vida ou de ameaça à integridade física;
- Passar em testes psicológico;
- Passar por teste de tiro;
- Apresentar certidão negativa criminal;
- Estar em dia com a Justiça Eleitoral;
- Apresentar os documentos pessoais solicitados.

Mesmo com essa série de exigências, a posse ou o porte não é garantido, dependendo do aval da Polícia Federal ou do Comando do Exército, a depender do tipo da arma.

POSSE x PORTE

Vamos ao conceito inicial que confunde muita gente: POSSE é quando a pessoa mantém sob sua guarda uma arma de fogo (Em casa, por exemplo). PORTE é o ato de transportar uma arma de fogo ou munições sob sua guarda (Andar com a arma na cintura, por exemplo).

O QUE PODE MUDAR COM A LEGISLAÇÃO ATUAL

O projeto de lei 3722/2012, se aprovado, estabelece requisitos mínimos para a posse ou porte de arma de fogo:

1 - A diminuição da idade mínima de 25 para 21 anos, para compra e registro de arma de fogo;
2 - Limite de armas por residência de 3 armas curtas, 3 armas longas de alma raiada e 3 armas longas de alma lisa; 
3 - Liberação de compra de até 50 munições por arma registrada; 
4 - Não haverá mais a necessidade de renovação do porte civil a cada 5 anos, que passa ser permanente.

Com toda essa modificação, não libera abertamente a compra ou uso da arma de fogo, apenas minimiza alguns requisitos necessários, porém, mesmo assim com o aval da Policia Federal ou do Comando do Exército.

Lembrando que, se a posse for ilegal (sem permissão), o responsável pode ser preso e ser condenado a prisão, podendo cumprir de 1 e 3 anos, mais o pagamento de multa. E caso a pessoa esteja portando uma arma de fogo sem autorização, a pena prevista é a detenção de 2 a 4 anos, e o pagamento de multa. E ainda, se a posse ou o porte ilegal for de armas de fogo de uso restrito, será considerada crime hediondo, ou seja, pena mais severa.

Para o Estado, há distinção entre o cidadão de bem e o bandido, até que se aperte o gatilho!...

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

PROGRAMA PAI PRESENTE



Para os filhos, mães e pais são igualmente fundamentais. Se você é pai, não perca a chance de estar presente na vida do seu  filho! Se você é filho, saiba como pedir o reconhecimento de paternidade de forma fácil e prática. São três casos, vejamos...

1. Quando a mãe quer que o pai reconheça seu filho menor de 18 anos.
2. Quando um adulto não tem o nome do pai no registro.
3. Quando o pai quer reconhecer o filho de forma espontânea

Saiba como exercer seu direito:

O programa Pai Presente, coordenado pela Corregedoria Nacional de Justiça, objetiva estimular o reconhecimento de  maternidade de pessoas sem esse registro. A declaração de paternidade pode ser feita espontaneamente pelo pai ou solicitada por mãe e filho.

1. Quando a mãe quer que o pai reconheça seu filho menor de 18 anos:

Toda mãe pode apontar o suposto pai de forma direta em qualquer cartório de registro civil do Brasil, para isso basta:

• Ter nas mãos a certidão de nascimento do filho;
• Ir ao cartório mais próximo da sua casa;
• Preencher um formulário padronizado;

O cartório envia o formulário preenchido para o juiz local, que inicia procedimento de investigação de paternidade oficiosa. Os cartórios de registro civil já estão preparados e treinados para realizar o processo administrativo de reconhecimento de paternidade, etapa fundamental na garantia da cidadania plena dos brasileiros. 

Mas o que é investigação de paternidade oficiosa? De acordo com a Lei n. 8.560/1992, a investigação de paternidade oficiosa é o processo administrativo que envolve todas as etapas de apuração (conduzidas pelo juiz) das informações fornecidas pela mãe em relação ao suposto pai. Trata-se de um procedimento obrigatório, uma iniciativa do Estado que assegura a todos o direto à paternidade, mesmo que apenas em forma de documento, na certidão/registro de nascimento.

2. Quando um adulto não tem o nome do pai no registro:

Toda mãe ou todo filho maior de 18 anos pode:
• Ir ao cartório de registro civil mais próximo de casa;
• Preencher formulário padronizado indicando o nome do suposto pai;
• O cartório enviará o formulário preenchido para o juiz da cidade, que inicia procedimento de investigação de paternidade oficiosa;
• O juiz solicita ao suposto pai que ele reconheça a paternidade por vontade própria, de forma espontânea;
• O prazo de finalização deste procedimento geralmente é de 45 dias.

3. Quando o pai quer reconhecer o filho de forma espontânea: 

• Ele comparece em qualquer cartório do Brasil com cópia da certidão de nascimento do filho a ser reconhecido (mesmo que ele seja maior de idade) ou com informações de onde ele está registrado.
• O pai entrega uma declaração particular (ou seja, o reconhecimento espontâneo de paternidade escrito em qualquer papel) ou preenche um formulário (modelo de termo escrito) que é disponibilizado pelo próprio cartório. A conclusão do procedimento dependerá da concordância desse filho, se maior, ou de sua mãe, caso o filho seja menor.

Obs. Em casos suspeitos:

Cabem aos cartórios de registro civil, os cartórios da cidadania, promover, de forma desburocratizada, todos os procedimentos para que a paternidade seja reconhecida. O cartório só pode recusar o pedido (formulário preenchido), se suspeitar de FRAUDE, FALSIDADE ou MÁ-FÉ. E mesmo nos casos suspeitos, o cartório não pode se negar a receber o documento (formulário preenchido/pedido). 

É dever do cartório de registro civil receber, protocolar e mandar o documento oficial para o juiz responsável, comunicando, por escrito, os motivos da suspeita.

O Programa Pai Presente é uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça. Saiba mais sobre ele na Biblioteca CNJ: http://www.cnj.jus.br/sobre-o-cnj/publicacoes